Em 2025, o Brasil assumiu a presidência rotativa do BRICS, grupo que reúne 11 países emergentes com crescente influência geopolítica. A liderança brasileira marca uma virada estratégica, com foco em reformas na governança internacional e no desenvolvimento responsável da inteligência artificial (IA).
BRICS: um bloco em expansão
- Fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o BRICS agora inclui Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.
- Representa quase 40% do PIB mundial e metade da população global, consolidando-se como voz do Sul Global.
- Diferente de blocos tradicionais, o BRICS não possui sede fixa nem tratado fundador — é uma plataforma de diálogo e cooperação multilateral.
Prioridades da presidência brasileira
- A diplomata Paula Barboza, coordenadora da presidência, destacou dois eixos principais: reforma da governança global e regulação da IA.
- O Brasil organizou a 17ª Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, reunindo líderes para debater saúde, clima, segurança e tecnologia.
Inteligência artificial como pauta central
- O grupo aprovou a Declaração sobre Governança Global da IA, defendendo:
- Regulação internacional com participação da ONU.
- Remuneração justa a produtores de conteúdo usado por IA.
- Inclusão digital e soberania tecnológica para países em desenvolvimento.
- O presidente Lula afirmou que a IA não pode ser “instrumento de manipulação nas mãos de bilionários”.
Reformas na governança internacional
- O BRICS propõe mudanças em instituições como ONU, FMI e OMC, buscando maior representatividade para países emergentes.
- A declaração final da cúpula condena sanções unilaterais e defende o multilateralismo como base para a ordem global.
O que esperar daqui pra frente?
Com a presidência brasileira encerrando em julho e a Índia assumindo o comando, o Brasil espera que os avanços em IA e governança global continuem na agenda do grupo. A atuação brasileira reforça seu papel como articulador de soluções inovadoras e inclusivas para os desafios do século XXI.
Se quiser, posso transformar esse artigo em um post para redes sociais ou um resumo executivo. É só dizer!