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Escalada de violência em Kiev: ataque russo deixa 31 mortos e revela intensidade dos bombardeios em julho

Publicada em: 01/08/2025 10:48 - Política Global Segurança

Na madrugada de quinta-feira, Kiev foi palco de um dos ataques mais letais desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, o número de mortos subiu para 31, incluindo cinco crianças, sendo a mais jovem com apenas dois anos. Além disso, 159 pessoas ficaram feridas, entre elas 16 crianças, em um bombardeio que devastou bairros residenciais e estruturas civis.

Ataque massivo e calculado

O Exército russo lançou 309 drones e oito mísseis hipersônicos Iskander contra Kiev, atingindo mais de 27 áreas em quatro distritos da capital. Um prédio residencial de nove andares desabou, e mais de 100 edifícios foram danificados, incluindo uma mesquita. Zelensky classificou o ataque como “desprezível” e “deliberadamente calculado para sobrecarregar o sistema de defesa aérea”.

 

Julho: o mês mais intenso da guerra

Zelensky revelou que, apenas em julho, a Rússia lançou mais de 3.800 drones Shahed, cerca de 260 mísseis e mais de 5.100 bombas planadoras contra a Ucrânia. Isso representa uma média diária de 131 drones e mísseis e 164 bombas planadoras, marcando o mês como o mais violento desde o início do conflito.

 

Reações internacionais e apelos por sanções

O ataque provocou forte reação internacional. A União Europeia condenou o bombardeio, e a Alemanha anunciou o envio de baterias antimísseis Patriot para reforçar a defesa ucraniana. Zelensky convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, pedindo mais sanções econômicas e apoio militar para conter a ofensiva russa.

 

Um apelo por paz

Em meio ao luto e à destruição, Zelensky reforçou seu apelo por uma resposta global coordenada. “Putin rejeita os esforços de paz e quer prolongar sua guerra. O mundo tem a força necessária para detê-lo”, afirmou o presidente ucraniano.

Este ataque não apenas expõe a brutalidade da guerra, mas também levanta questões urgentes sobre a eficácia das defesas aéreas, o impacto sobre civis e a necessidade de uma ação internacional mais firme. A Ucrânia segue resistindo, mas o custo humano da guerra continua a crescer.

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