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Modelo e Filha Morrem por Intoxicação de Monóxido de Carbono em Apartamento com Instalação de Gás Irregular

Publicada em: 24/10/2025 10:44 -

Um caso comovente abalou a cidade do Rio de Janeiro neste mês de outubro. A modelo e influenciadora digital Lidiane Aline Lourenço, de 33 anos, e sua filha Miana Sophya Santos, de apenas 15, foram encontradas mortas no apartamento onde viviam, na Barra da Tijuca. A Polícia Civil confirmou que ambas morreram por intoxicação causada por monóxido de carbono — um gás tóxico e inodoro — devido a problemas na instalação de gás do imóvel.

O Cenário do Acidente

As vítimas foram vistas com vida pela última vez no dia 5 de outubro. Cinco dias depois, vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros ao perceberem um forte odor vindo do apartamento no 11º andar. Ao arrombar a porta, os agentes encontraram Lidiane no quarto e Miana na sala, já sem vida.

A perícia não identificou sinais de violência ou arrombamento, mas constatou falhas graves nas instalações de gás. O laudo do Instituto Médico Legal confirmou a intoxicação por monóxido de carbono como causa da morte da mãe. No caso da filha, o estado avançado de decomposição impediu uma conclusão definitiva, embora os indícios apontem para o mesmo motivo.

O Perigo Invisível

O monóxido de carbono é um gás altamente tóxico que pode se acumular em ambientes fechados quando há vazamentos ou má ventilação em sistemas de aquecimento, fogões ou aquecedores a gás. A exposição prolongada pode levar à perda de consciência e à morte silenciosa, como ocorreu neste caso.

Quem Eram as Vítimas

Lidiane era natural de Santa Cecília, em Santa Catarina, e atuava como modelo e empresária. Miana era estudante e filha única. A morte precoce de ambas gerou comoção nas redes sociais e entre amigos da família, que agora cobram respostas e medidas preventivas para evitar novas tragédias.

Investigação em Curso

A 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca) segue investigando o caso. Técnicos avaliam se houve negligência por parte da administração do condomínio ou da empresa responsável pela instalação de gás. A tragédia reacende o debate sobre a fiscalização de sistemas residenciais e a importância de manutenção preventiva.

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