Na manhã de terça-feira (28), moradores de um condomínio residencial em Guarulhos viveram momentos de pânico após um homem invadir o local e provocar uma explosão na sala da administração. O incidente ocorreu na Rua Soldado Geraldo Batista, no bairro Vila Augusta, e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e perícia técnica.
Invasão e explosão
Segundo relatos de testemunhas e informações divulgadas pela imprensa local, o homem teria entrado no condomínio por volta das 10h, carregando um artefato explosivo improvisado. Após acessar a área administrativa, ele teria detonado o dispositivo, causando danos estruturais e deixando ao menos uma pessoa ferida.
A explosão destruiu parte da sala, espalhou estilhaços e provocou fumaça intensa, obrigando a evacuação de moradores e funcionários. A vítima, que seria uma funcionária da administração, foi socorrida com ferimentos leves e encaminhada ao hospital.
Motivação e investigação
De acordo com informações preliminares, o autor da explosão seria um ex-morador do condomínio, que teria sido alvo de processos judiciais e conflitos com a administração. A Polícia Civil investiga se o ataque foi motivado por vingança ou distúrbios psicológicos.
O suspeito foi detido no local e encaminhado ao 1º Distrito Policial de Guarulhos. A perícia trabalha para identificar os componentes do artefato utilizado e avaliar os danos causados à estrutura do prédio.
Repercussão e medidas de segurança
O episódio gerou grande repercussão entre os moradores, que cobram reforço na segurança e controle de acesso ao condomínio. A administração informou que está colaborando com as autoridades e que medidas emergenciais estão sendo adotadas para garantir a integridade dos residentes.
"Foi um susto enorme. Nunca imaginamos que algo assim pudesse acontecer aqui", disse uma moradora que preferiu não se identificar.
Desdobramentos
A Polícia Civil deve ouvir testemunhas nos próximos dias e avaliar se o suspeito será indiciado por tentativa de homicídio, dano ao patrimônio e uso de explosivos. O caso reacende o debate sobre segurança em condomínios e a necessidade de protocolos mais rígidos para lidar com situações de risco.
