O resgate em Arujá
Na manhã de quinta-feira (27), a Polícia Militar resgatou 72 cães em situação crítica de maus-tratos em uma residência localizada em Arujá, na Grande São Paulo. A operação foi desencadeada após denúncias e contou com o apoio de uma equipe de proteção animal e de um veterinário, que constatou imediatamente as condições degradantes em que os animais viviam.
As condições encontradas
Ao entrar no imóvel, os policiais se depararam com um cenário alarmante:
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Três cômodos abarrotados de cães, sem espaço adequado.
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Mau cheiro intenso e acúmulo de fezes, indicando falta de higiene.
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Ausência de alimentação adequada, com animais visivelmente desnutridos.
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Sinais de doenças em diversos cães, incluindo um encontrado convulsionando dentro de uma banheira.
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Presença de cadela matrizes, sugerindo que o local funcionava como um canil clandestino.
Além dos cães, uma tartaruga também foi localizada no espaço. Um contrato de compra e venda de animais reforçou a suspeita de comércio ilegal.
Prisão dos responsáveis
Durante a ação, uma mulher que recebeu os policiais foi detida. Pouco depois, um homem chegou ao local, negou os maus-tratos e ainda desacatou os agentes, recebendo voz de prisão. Ambos foram conduzidos à Delegacia de Arujá e permanecem à disposição da Justiça. O caso foi registrado como abuso de animais e desacato, e a perícia foi acionada para investigar.
Repercussão e importância da denúncia
O episódio evidencia a relevância das denúncias da população para combater crimes de maus-tratos. Sem a mobilização comunitária, muitos casos permanecem invisíveis. A ação também reforça o papel da Polícia Militar e de órgãos de proteção animal na defesa dos direitos dos animais.
O que acontece agora
Os cães resgatados devem passar por avaliação veterinária e receber cuidados emergenciais. A expectativa é que sejam encaminhados para abrigos e ONGs de proteção animal, onde poderão ser tratados e futuramente disponibilizados para adoção.
