Uma mulher morreu após ser atingida pela queda de uma árvore em um ponto de ônibus em Guarulhos, na última sexta-feira (12/12). A tragédia levou a Prefeitura e a Defesa Civil a realizarem vistorias na região para monitorar riscos de novas quedas e reforçar a segurança da população.

Tragédia em Guarulhos: queda de árvore reacende debate sobre manutenção urbana

O acidente

Na tarde de sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, uma árvore de grande porte caiu sobre um ponto de ônibus na Rua Arminda de Lima, no centro de Guarulhos, atingindo duas mulheres. Uma delas, de 55 anos, morreu no local; a outra sofreu ferimentos na cabeça e foi encaminhada ao Hospital Geral de Guarulhos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 16h30 e precisou interditar a via para remover os galhos e troncos. A cena mobilizou quatro viaturas e equipes do Samu, que atuaram no socorro imediato.

A resposta das autoridades

Após o acidente, a Defesa Civil realizou vistoria no entorno do ponto de ônibus e em áreas próximas, incluindo escolas e vias de grande circulação, para identificar riscos de novas quedas. Em nota, o órgão informou que o local foi deixado em condições seguras para pedestres e veículos.

A Prefeitura de Guarulhos também anunciou que intensificará o monitoramento de árvores em áreas críticas, especialmente diante das chuvas e ventos fortes que atingem a Grande São Paulo desde o início da semana.

Contexto climático

O acidente ocorreu em meio a um vendaval provocado pela passagem de um ciclone extratropical, que trouxe chuvas intensas e rajadas de vento para diversas cidades paulistas. Desde o início do fenômeno, outras mortes foram registradas no estado, incluindo casos em Campos do Jordão e na zona leste da capital.

Esse cenário reforça a necessidade de políticas públicas voltadas para a resiliência urbana, já que eventos climáticos extremos tendem a se tornar mais frequentes.

Impacto social

A morte da vítima em Guarulhos gerou comoção entre moradores e reacendeu o debate sobre a manutenção preventiva das árvores em áreas urbanas. Especialistas apontam que muitas cidades brasileiras carecem de planos estruturados de arborização, o que aumenta o risco de acidentes em períodos de instabilidade climática.

Além da dor da família e da comunidade, o episódio expõe a urgência de medidas que conciliem a preservação ambiental com a segurança da população.

A tragédia em Guarulhos não foi apenas resultado de um vendaval, mas também da fragilidade da infraestrutura urbana diante de fenômenos climáticos extremos. A resposta rápida da Defesa Civil e da Prefeitura foi fundamental para evitar novos acidentes, mas o episódio evidencia a necessidade de políticas permanentes de monitoramento e manutenção da arborização.