A Polícia Civil de São Paulo deflagrou a segunda fase da Operação Mobile Strike, que mira uma quadrilha especializada em roubos, furtos e receptação de celulares. A ação cumpre mandados na capital e busca desarticular um esquema que abastecia o comércio ilegal nacional e internacional.
Operação Mobile Strike: combate ao crime organizado de celulares
Contexto da investigação
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A operação é conduzida pela 2ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), vinculada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
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O grupo investigado atuava de forma estruturada, realizando roubos e furtos de celulares e, posteriormente, promovendo a receptação e desmontagem dos aparelhos para revenda ilícita de peças.
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Além do mercado clandestino nacional, havia indícios de exportação internacional desses dispositivos.
Ações realizadas
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Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos.
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Durante a operação, agentes apreenderam celulares, computadores e veículos utilizados pela quadrilha.
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A ofensiva representa a segunda fase da Mobile Strike, dando continuidade às investigações iniciadas meses antes.
Impacto do esquema criminoso
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Estima-se que a quadrilha movimentava dezenas de aparelhos por dia, alimentando uma rede de comércio paralelo que fragiliza a segurança pública e prejudica consumidores.
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O desmonte de celulares para revenda de peças dificulta o rastreamento dos aparelhos e favorece oficinas clandestinas, que lucram com reparos ilegais.
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A atuação organizada demonstra o nível de sofisticação do crime, que se aproveita da alta demanda por smartphones e da facilidade de revenda.
Importância da operação
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A Mobile Strike reforça o papel da Polícia Civil no enfrentamento ao crime organizado tecnológico, cada vez mais presente nas grandes cidades.
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Ao atingir não apenas os executores dos furtos, mas também os elos da cadeia de receptação e revenda, a operação busca desarticular toda a estrutura criminosa.
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A ação também serve de alerta para consumidores: comprar celulares ou peças sem procedência confiável pode alimentar o mercado ilegal e trazer riscos jurídicos.
A Operação Mobile Strike evidencia como o roubo e a receptação de celulares se tornaram um negócio lucrativo e globalizado, exigindo respostas firmes das autoridades. O trabalho da Polícia Civil de São Paulo mostra que o combate não se limita à repressão imediata, mas envolve investigações profundas e ações coordenadas para enfraquecer o crime organizado.
Em um cenário onde o celular é item essencial da vida moderna, operações como essa são fundamentais para proteger cidadãos, reduzir índices de criminalidade e enfraquecer redes ilícitas que lucram com a insegurança urbana.
