Uma nova pesquisa Genial/Quaest revelou que a maioria dos brasileiros não deseja ver Luiz Inácio Lula da Silva ou Jair Bolsonaro como candidatos à Presidência em 2026. O levantamento, realizado entre os dias 29 de maio e 1º de junho, apontou que 66% dos entrevistados são contra a reeleição de Lula, enquanto 65% rejeitam uma nova candidatura de Bolsonaro. Os números indicam um crescente cansaço do eleitorado com a polarização política que marcou as últimas eleições.

Desgaste político e rejeição

A rejeição a Lula não se restringe à oposição. 27% dos eleitores que votaram nele no segundo turno de 2022 afirmam que não querem vê-lo disputar novamente. Entre os que se identificam com a esquerda, mas não são lulistas, 37% também rejeitam sua candidatura. Já Bolsonaro, inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enfrenta resistência até mesmo entre seus apoiadores: 39% dos eleitores de direita acreditam que ele deveria apoiar outro nome.

Busca por novas lideranças

Com a rejeição a Lula e Bolsonaro, cresce a expectativa por novos nomes na disputa presidencial. No campo da direita, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aparece como o mais lembrado para substituir Bolsonaro, sendo citado por 17% dos entrevistados. Outros nomes como Romeu Zema (Novo) e Ratinho Júnior (PSD) também começam a ganhar espaço.

Na esquerda, a situação é mais incerta. Sem um sucessor claro para Lula, o campo progressista enfrenta dificuldades para apresentar uma alternativa viável. A falta de um nome consolidado pode abrir espaço para candidatos de centro ou centro-esquerda, que buscam ocupar o vácuo deixado pela rejeição aos dois principais líderes políticos do país.

Impacto nas eleições de 2026

Os dados da pesquisa refletem um cenário de mudança no eleitorado brasileiro. A polarização que dominou as últimas eleições pode estar perdendo força, dando espaço para um debate mais amplo sobre o futuro político do país. Com a rejeição a Lula e Bolsonaro, a corrida presidencial de 2026 promete ser marcada por novas alianças e possíveis surpresas.

O Brasil parece estar em busca de renovação. Resta saber quais lideranças conseguirão captar esse sentimento e transformar a insatisfação do eleitorado em uma alternativa viável para o próximo pleito.

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