Nesta sexta-feira (25), o Theatro Municipal do Rio de Janeiro tornou-se palco de uma despedida comovente à cantora Preta Gil, que faleceu no último domingo aos 50 anos, vítima de um câncer no intestino. O velório, aberto ao público das 9h às 13h, reuniu fãs, amigos e familiares em um tributo marcado por emoção, música e homenagens sinceras.
Fãs e homenagens Desde as primeiras horas da manhã, admiradores formaram filas na Cinelândia para prestar o último adeus. Cartazes com frases como “Você foi uma mulher guerreira e exemplar” e “O Brasil chora sua morte” tomaram conta do local, enquanto o hit “Sinais de Fogo” ecoava entre os presentes. A primeira fã a chegar foi Teresa Marques dos Santos, de 80 anos, que declarou sentir-se amiga da cantora, mesmo sem conhecê-la pessoalmente.
Cerimônia e estrutura Dentro do teatro, o corpo de Preta Gil foi velado em um caixão prateado, rodeado por coroas de flores enviadas por escolas de samba, amigos e autoridades, incluindo o presidente Lula e a primeira-dama Janja. Um telão de LED exibiu imagens da artista, enquanto familiares vestiam camisas em sua homenagem.
Cortejo e cremação Após o velório, o corpo será levado em cortejo pelo circuito de megablocos do Centro do Rio — trajeto que agora leva o nome da cantora — até o Cemitério da Penitência, no Caju, onde ocorrerá a cremação em cerimônia reservada. A Prefeitura do Rio montou um esquema especial de trânsito para acomodar o grande número de pessoas esperadas.
Legado Preta Gil deixa uma marca profunda na cultura brasileira, especialmente no carnaval carioca, onde comandava o popular Bloco da Preta. Sua trajetória artística e ativismo pela diversidade e inclusão continuam a inspirar gerações.