Em um marco histórico anunciado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome em 2025, após três anos figurando entre os países com insegurança alimentar grave. A conquista foi celebrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como resultado de políticas públicas eficazes e compromisso com a justiça social.
O que significa sair do Mapa da Fome? O Mapa da Fome identifica países onde mais de 2,5% da população sofre de subnutrição crônica. Ao atingir uma média inferior a esse índice entre 2022 e 2024, o Brasil foi oficialmente retirado da lista.
Políticas que fizeram a diferença A reversão do quadro foi impulsionada por um conjunto de ações integradas:
- Fortalecimento do Bolsa Família, com foco em famílias em situação de vulnerabilidade
- Valorização do salário mínimo, ampliando o poder de compra
- Incentivo à agricultura familiar, garantindo produção local e sustentável
- Expansão da alimentação escolar, com refeições nutritivas para milhões de crianças
- Criação de empregos formais, com 98% das vagas preenchidas por inscritos no Cadastro Único
Plano Brasil Sem Fome Lançado em 2023, o plano coordenou mais de 80 ações interministeriais voltadas à erradicação da fome. Em apenas dois anos, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.
Impacto internacional Durante a presidência do G20, o Brasil lançou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, reunindo mais de 100 países em torno de soluções sustentáveis para a segurança alimentar.
Desafios persistem Apesar da saída do mapa, cerca de 7 milhões de brasileiros ainda enfrentam fome real, e 29 milhões vivem sob insegurança alimentar moderada. Especialistas alertam que a continuidade das políticas é essencial para evitar retrocessos.
“Com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário.” — Presidente Lula