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Dono da Ultrafarma e diretor da Fast Shop são presos em operação contra corrupção bilionária em SP

Publicada em: 12/08/2025 11:06 - Saúde Brasil Segurança

Na manhã desta terça-feira, 12 de agosto de 2025, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deflagrou a Operação Ícaro, que resultou na prisão de dois nomes de peso do varejo nacional: Sidney Oliveira, fundador da rede de farmácias Ultrafarma, e Mario Otávio Gomes, diretor estatutário da Fast Shop. Ambos são acusados de envolvimento em um esquema de corrupção que teria movimentado mais de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021.

O esquema revelado

Segundo os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), o esquema envolvia o favorecimento de empresas em processos fiscais por meio da manipulação de créditos tributários. O operador central seria Artur Gomes da Silva Neto, auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo, também preso na operação.

•  O auditor manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de dívidas tributárias.

• Em troca, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe.

• Os valores desviados ultrapassam R$ 1 bilhão, segundo as investigações.

Mandados e apreensões

Além das prisões temporárias, foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão:

• Nas residências dos investigados, incluindo uma chácara em Santa Isabel e um apartamento na Zona Norte de São Paulo.

• Nas sedes da Ultrafarma e da Fast Shop.

• Em uma das casas, foram encontrados dinheiro vivo e pacotes de esmeralda.

Crimes imputados

Os envolvidos poderão responder por:

• Corrupção ativa e passiva

• Lavagem de dinheiro

• Organização criminosa

A Secretaria da Fazenda informou que instaurou processo administrativo para apurar a conduta do servidor envolvido e que está colaborando com as investigações.

 Impacto e repercussão

A prisão de figuras tão conhecidas do setor varejista lança luz sobre os bastidores de grandes empresas e levanta questionamentos sobre a fiscalização tributária no estado. Até o momento, as empresas não se pronunciaram oficialmente, e as defesas dos acusados ainda não foram localizadas.

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