A Polícia Civil de São Paulo está à procura de um segurança suspeito de envolvimento na morte de um empresário na Rua Tapajós, região central de Guarulhos. O caso, ocorrido na noite de sábado (26), chocou moradores e reacendeu o debate sobre segurança privada e uso excessivo da força.

Entenda o caso

Segundo testemunhas, o empresário — identificado como proprietário de um estabelecimento comercial nas proximidades — teria se envolvido em uma discussão com o segurança de um estacionamento. A briga teria escalado rapidamente, culminando em agressões físicas. O empresário foi atingido por um disparo de arma de fogo e não resistiu aos ferimentos, morrendo ainda no local.

O segurança fugiu logo após o ocorrido e, até o momento, não foi localizado. A polícia já identificou o suspeito e realiza diligências para encontrá-lo. Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas para entender melhor a dinâmica do crime.

Investigação em curso

A Delegacia de Homicídios de Guarulhos está à frente das investigações. De acordo com os investigadores, o caso pode ser enquadrado como homicídio doloso, uma vez que há indícios de que o segurança agiu com intenção de matar ou assumiu o risco de fazê-lo.

A arma utilizada no crime ainda não foi encontrada, e a empresa responsável pelo estacionamento será intimada para prestar esclarecimentos sobre a contratação e treinamento de seus funcionários.

Repercussão e comoção

A morte do empresário causou grande comoção entre comerciantes e moradores da região. Muitos afirmam que ele era conhecido por seu envolvimento em causas comunitárias e por manter boas relações com vizinhos e clientes.

A prefeitura de Guarulhos emitiu nota lamentando o ocorrido e se colocando à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

 Segurança privada sob escrutínio

O episódio reacende discussões sobre a atuação de seguranças privados em áreas urbanas e a necessidade de regulamentação mais rígida. Especialistas em segurança pública defendem que profissionais da área devem passar por treinamentos constantes e atuar sempre em conformidade com protocolos que priorizem a mediação de conflitos.